Com o Brasil há alguns anos prestes a sediar um dos Maiores eventos do MUNDO, a tão conhecida “Copa Mundial de Futebol – FIFA”, o estado do Rio de Janeiro lançou a campanha “Rio sem Homofobia”. Para Saber Mais Clique Aqui!
Mais o que vemos por detrás de algo que aparenta ser um avanço nos direitos da comunidade LGBT do Brasil? Vemos um puro interesse financeiro. Segundo pesquisa realizada pelo Bayard Boiteux, 25% dos visitantes de outros países que vem ao Rio de Janeiro são LGBT’s. Eles permanecem em média 5 dias na cidade e gastam US$140 por dia, o dobro da média dos outros turistas, o que significaria a metade de toda a arrecadação do Turismo na cidade.
Juntando com a “Parada do Orgulho LGBT” que este ano ocorre no dia 26 de Junho, e que é considerada a maior do mundo. O turismo LGBT é uma grande fonte de renda para o Brasil. E quando pensamos que finalmente o Brasil esta caminhando para uma nova era de reconhecimento e aceitação das pessoas como elas realmente são. Temos a nossa esperança desfeita por pessoas que deveriam respeitar e governar o país para nos, cidadãos, que trabalhamos e pagamos um dos maiores impostos cobrados no planeta.
Somente para a campanha “Rio sem Homofobia” o governo do Rio ganhou R$ 2 milhões de orçamento para ajudar na campanha publicitária que visa à diminuição da homofobia no estado.
Não estou aqui para criticar esse gesto. Longe disso, admiro estas ações, embora que o governo esteja realmente interessado no lucro que vai gerar. Temos como uma situação em que envolve tanto o amor quanto o dinheiro, pois agora poderá ser cobradas taxas de juros em cima de casais homoafetivos da mesma maneira que do heterossexual, o reconhecimento da união civil. Que hoje reconhece um casal homoafetivo como família, igualmente como reconhece um casal heterossexual, concedendo os mesmo direitos perante a justiça. Mais por outro lado, hoje temos direitos. Então é realmente uma moeda de duas faces distintas.
E nesse caso entramos no assunto religião. A bancada evangélica do senado brasileiro tentou lutar contra o reconhecimento dessa união. Em primeiro, o direito concedido a comunidade LGBT não foi o do casamento religioso, essa lei não foi imposta a nenhuma religião, por esse motivo eles já nem deveriam ter tentado criar alarde. Em segundo Jesus, que é considerado o “Filho de Deus”, quando veio a terra não disse uma única palavra contra ou a favor dos LGBT’S, então não vejo o porquê de dar crédito a outros livros que a criticam. Em terceiro, a lei do povo não é a lei de Deus. Então por qual causa os evangélicos querem criar uma guerra por causa de uma decisão que trará tanto alivio e alegria para milhares de pessoas? Sendo que Jesus pregou o “Amor Incondicional”.
Deveríamos então criar leis, que controle também as igrejas e templos do Brasil? Cobrando impostos pelo dizimo pago nesses locais? Ou quem sabe proibir a “Marcha para Jesus”, já que os mesmo que marcham para ele, não querem permitir a “Marcha do Orgulho LGBT”. A hipocrisia que hoje governa o Brasil acaba por dar nojo. E esse país que antes era conhecido e divulgado pelo mundo como “O País do Crime e da Prostituição” e hoje tenta uma passar uma nova imagem, acaba por se revelar um país laico em seu governo.
Muitos religiosos acreditam que quando eles dizem que estamos perdoados pelos nossos “Pecados” eles estão nos salvando. E eu que sempre achei que nas religiões quem julgava era Deus e não os humanos! Não cometemos pecado algum, nascemos diferentes, porem humanos.
O preconceituoso é, acima de tudo, fraco; e de tão fraco precisa o tempo todo apontar para o outro para que alguém seja pior que ele. Eles hoje dizem que lutam pela liberdade de expressão, mais é liberdade de expressão não é liberdade de opressão! Por que a lei que criminaliza a homofobia (Lei PLC 122/06) visa punir atos de agressão verbal, corporal e moral contra LGBT’S e não tirar o direito dos religiosos de expressarem sua opinião. Respeitado a integridade das pessoas.
Os grupos religiosos dizem que lutam pelas famílias e principalmente pelas MULHERES que foram injustiçadas por anos sendo que os mesmo são os que condenam tanto as mulheres. Todos são livres para pensar o quiserem, mas não pra discriminar, fundamentalistas querem ter o direito de impedir acesso a direitos que estamos tentando adquirir com tanta luta.
Lutamos sim, por direitos. Não lutamos por que cremos em algo que nos foi mal interpretado e mal divulgado. Queremos o direito de ser felizes. Não tentem nos mudar. Não queremos isso. Queremos ser aceito, nesse mundo que tanto divulga sua ecleticidade. Viemos para ficar, para fazer historia, estamos na historia contada a mais de 5.000 anos atrás, e continuaremos na historia contada daqui a 5.000 anos. Só queremos a felicidade. Nada mais.
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